quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A Propaganda constrói marcas e prepara o futuro

Nunca se falou tanto de sustentabilidade como neste ano.Desde a realização da Eco 92, passando pelo polêmico Protocolo de Kioto, o assunto encontrou sua importância.Bem provavelmente por conta dos riscos iminentes, já que nunca se falou tanto de aquecimento global e das ações predatórias promovidas pelo homem. De repente, todo mundo decidiu levantar essa bandeira e em todas as atividades se passou a usar a sustentabilidade como forma do politicamente correto, do jeito de ter responsabilidade sobre o planeta e o futuro das gerações.Mais que uma questão de consciência, todos viram nisso um excelente caminho para fazer marketing e promover produtos e marcas.
A propaganda também não ficou de fora. Há muito oportunismo, mas ainda assim as campanhas se revestem de importância sem precedentes, até porque em todas as situações fica evidente que as mensagens são positivas e servem de base para a educação desta geração. A sustentablidade está em praticamente todas as campanhas - dos bancos, das empresas de alimentos, dos fabricantes de automóveis, do mercado financeiro. A propaganda age em favor da sociedade, tem o fator educativo como seu lado mais positivo, cumpre seu trabalho de multiplicar a responsabilidade social.
hoje, mesmo segmentos nitidamente poluidores, cujas atividades são prejudiciais ao planeta, entenderam que precisam fazer algo. E não basta apenas que sigam a legislação, como a compra de certificados de carbono. É preciso angariar simpatia, reverter danos à imagem, existentes ou potenciais. Nesse sentido entra a propaganda moderna.
O que é melhor nisso tudo é que, com o tempo, aprendemos que não basta apenas alardear, fazer uma peça bonita e publicar. A boa propaganda precisa ter respaldo, base de verdade. Precisa, portanto, ser real. Se o sabonete não é de fato cheiroso, não adianta chamar um trio das melhores cabeças da propaganda para trocar o produto. Se o detergente não limpa mesmo, não convém gastar os "tubos" para promovê-lo. O certo é que, no final, a verdade emerge e tudo vai por água abaixo.
A indústria, o comércio e os serviços se amoldaram a essa nova sociedade. O aprimoramento de institutos de defesa do consumidor e suas leis favoreceram esse movimento. As pessoas passram a ser mais exigentes, as empresas e fornecedores, mais atentos. É certo que ainda existe uma avenida a ser percorrida, muita coisa está para acontecer. Mas teremos uma sociedade mais moderna e consciente para nossos descendentes.
A sustentabilidade funciona como ferramenta indispensável, que mais cedo ou mais tarde todo mundo vai empregar.
As futuras gerações agradecem.

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